sábado, outubro 29, 2005

Matéria do Terra

-Dia Nacional do Livro pode ser comemorado com títulos baratos:
29 de outubro é o Dia Nacional do Livro. Para comemorar a data, não precisa ter muito dinheiro sobrando. As obras vendidas bancas de jornal, com preços entre R$ 4,90 e R$ 29, podem não ser as edições mais cobiçadas pelos colecionadores ou as mais indispensáveis em uma biblioteca, mas estimulam a leitura e despertam o prazer de comprar um livro.
Um exemplo clássico é a Coleção L&PM Pocket. Lançada em 1997, a coleção já conta com 480 títulos publicados e pode ser encontrada em todo o Brasil, nos mais variados pontos de venda: bancas de jornal, livrarias, supermercados, açougues, farmácias, cafeterias, postos de conveniência, entre outros.
Os títulos vão desde clássicos, como O Príncipe, de Maquiavel, aliás, um dos mais vendidos da coleção, e Os Escravos, de Castro Alves, passando por obras da moderna literatura brasileira, como Exército de um Homem Só, de Moacyr Scliar, e também livros de gastronomia (como Voltaremos, de José Antonio Pinheiro Machado), biografias (como a de Sartre, escrita por Annie Cohen-Solal), quadrinhos e muitos outros.
Além de O Príncipe, estão entre os títulos que se destacam entre os mais vendidos: A Arte da Guerra (Sun Tzu), Quintana de Bolso (Mário Quintana), Poesias (Fernando Pessoa), Pílulas Para Viver Melhor (Fernando Lucchese) e Fábulas (Esopo). O número medido de exemplares vendido por ano não é divulgado pela L&PM.
E as bancas não param de recebem novidades. Esta semana, foi lançado um Quevedo inédito, lançado pela Editora Escala, pelo preço de R$ 4,90. Trata-se de Os Sonhos, 27º número da coleção Grandes Obras do Pensamento Universal.
Escrito pelo espanhol Francisco Gómez de Quevedo y Villegas, nascido em Madri, em 1580, Os Sonhos é um texto satírico, gênero no qual Quevedo é considerado um mestre.
Romances populares - Quem nunca ouviu falar de Júlia, Sabrina ou Bianca? Publicados pela Editora Nova Cultural, responsável pela publicação da Série Romances, os títulos são vendidos em aproximadamente 25 mil bancas de jornal de todo o Brasil há 26 anos e chegam a vender dois milhões de exemplares por ano.
Como todas as histórias falam de amor, o público feminino é o comprador em potencial dos romances de bancas. "Elas são mesmos as maiores consumidoras", afirma Daniella Tucci, gerente de produtos dos livros. Mas engana-se quem pensa que apenas adolescentes sonhadoras e apaixonadas são as compradoras em potencial dos romances água-com-açúcar. Segundo dados da editora, advogadas, comerciantes, empregadas domésticas e até alguns homens são leitores assumidos dos famosos Júlia, Sabrina e Bianca.
Para quem critica o conteúdo "superficial" das obras, Daniella Tucci rebate: "A intenção da editora não é intelectualizar, mas abrir as portas da leitura, despertar o interesse e o prazer de comprar um livro." Para Leonice Pomponio, editora dos livros da Série Romace, a fidelidade do público passa de geração para geração. "É quase uma tradição de família; uma leitura que começa com as avós, passa para as filhas e depois para as netas", afirma.

Feira - O gosto pela leitura, no entanto, vai além das bancas e das edições mais populares. Para os mais dispostos a gastar com literatura, o Dia Nacional do Livro poderá ser comemorado na 51ª Feira do Livro de Porto Alegre, maior evento literário a céu aberto da América Latina.
Para a edição deste ano, na Praça da Alfândega, centro da capital gaúcha, estão sendo esperados mais de 1 milhão de visitantes.
O evento homenageia a Itália. O Ceará, por sua vez, é o Estado convidado, em decorrência das comemorações dos 140 anos de Iracema, de José de Alencar. Outras datas importantes, como os 400 anos de Dom Quixote, o centenário do nascimento de Jean-Paul Sartre, o centenário da morte de Júlio Verne, o bicentenário do nascimento de Hans Christian Andersen e o centenário do nascimento de Erico Veríssimo, serão temas de debates, oficinas e seminários.

Fonte:http://diversao.terra.com.br/interna/0,,OI730501-EI3615,00.html

segunda-feira, outubro 24, 2005

Começando a semana com um colírio

Nas minhas pesquisas pela net, topei com Steven Sandalis. Carinha mas que conhecida nas capas dos romances da Nova Cultural.
Sandalis posou para as capas de alguns dos romances mais vendidos da NC como "Insensatez", "Coração de Leão" e, o já citado aqui no blog, "Coração Selvagem".
Trouxe algumas das capas originais desses livros para deleitar nossos ávidos olhinhos! (lembro que uma das garotas da Adoro Romances falou que adora essa palavra: ávido!).
Pra quem quiser fazer uma visitinha pro gato, eis o link:
Steven Sandalis

domingo, outubro 23, 2005

Sedução Diabólica


Barbara Cartland nº1
127 páginas
Titulo Original: A Serpent Of Satan
Publicação Original 1979
Publicação no Brasil: Abril Cultural , SP 1980

RESUMO:
"Quando Lady Circe Langstone botava as garras num homem, era a ruína dele. Dizia-se até que a chama daqueles olhos verdes não era o fascínio do amor, mas o feitiço da magia negra. Dizia-se, também, que um só homem, em toda a corte, seria capaz de resistir a ela: o galante e cínico conde de Rochester. Por isso, Circe estava disposta a tudo para conquistá-lo. Mas uma rival inesperada atravessou em seu caminho: sua própria enteada, Ofélia Langstone. De repente, o conde se viu preso numa armadilha: para salvar Ofélia do ódio assassino da madrasta, teria que se tornar amante da diabólica Circe. Ou então...seria sua morte."
Informações e capa enviadas por Annie.

Amantes no Paraíso


Barbara Cartland nº2
127 páginas
Titulo Original:
Lovers in Paradise
Publicação Original: 1979
Publicação no Brasil: Abril Cultural, SP 1980


RESUMO:
"Debruçado no convés, o conde Viktor odiava cada minuto que ia passar na ilha de Bali, sem o brilho dos salões e a beleza das mulheres. Para ele, aquela viagem era um castigo, imposto pela rainha. O preço por se envolver com uma mulher casada e temperamental, apaixonada demais para se confromar com o fato de que ele não a amava. Isolado naquela terra selvagem, Viktor jurou não se meter em confusões, mas não podia imaginar que estava indo ao encontro de seu destino e de um amor que não pensou que pudesse existir para ele. Logo descobriria porque chamavam Bali de "A Ilha do Paraíso". Roxana vivia lá. Mas Roxana corria um grande perigo..."
Capa e informações enviadas por Annie.

Falando das Irmãs Calloway...

Quando comprei o primeiro livro da série, "Mariah", não estava com grandes expectativas em relação a eles. Não tinha o hábito de comprar romances contemporâneos, minha paixão sempre foram os históricos.
O livro realmente se mostrou apaixonante. Lembro-me que a história da garota "porra-louca" que se apaixona pelo pastor com "olhos da cor de whisky" me prendeu do início ao fim. Tanto que eu quis ler os outros livros da série. Na minha opinião, "Mariah" e "Eden", respectivamente a mais nova e a mais velha das irmãs Calloway, são os melhores. O mais fraco para mim foi "Tess". Talvez pelo fato da protagonista ser tão indecisa, recatada e cheia de dúvidas, muito preocupada com o que os outros vão pensar dela...
"Mariah" é só paixão! Ela vive de um pólo a outro, navega pelas emoções de uma forma que, ao ler o livro, achei que ela sofresse de um transtorno bipolar! O fato de Mariah fugir dos relacionamentos e flertar com a morte também dá o que pensar. E haja sexualidade reprimida!
"Eden" é uma loba; virgem, mas uma verdadeira loba! Ainda que inconsciente de seu poder de sedução, agarra o homem mais cobiçado da série (depois do delicioso pastor). E sem fazer muito esforço para isso! Eden é uma ode à feminilidade e, como diz uma passagem, sua figura parece gritar "MULHER!" por todos os poros.
A explosiva "Jo" fica espremida no meio da série, com seu romance com um cantor de rock, em meio inúmeras dúvidas tipo "devo beijá-lo ou salvar as baleias?..." Mas é bem sensual.
De qualquer forma, a série é bem interessante. Há nela muito da cultura americana. As dúvidas das quatro irmãs têm muito a ver com questões morais e religiosas muito presentes no povo do meio-oeste e de origens protestantes.
Apesar de terem sido publicados aqui em meados da década de 90, foram escritos em 1988/89, daí essas questões pesarem tanto no enredo e na vida das quatro protagonistas.
Ainda não éramos tão liberadas assim...